Diário de Bordo 2

 

    No dia 18 de março de 2014 realizou-se a segunda atividade do plano de atividades da Formação de Mediadores de Pares. Esta sessão estava dividida em duas partes:

    A primeira parte tinha uma atividade designada de “Olha o passarinho”, que consistia na visualização de um pequeno vídeo com uma posterior reflexão. Esta atividade tinha como principal finalidade conhecer a importância da nossa comunicação verbal e não-verbal. Os alunos conseguiram chegar ao elementos que essenciais do video, chegando mesmo a afirmar “que a nossa dimensão não-verbal por vezes é muito mais importante que a nossa dimensão verbal, sendo que esta dimensão não-verbal diz muito sobre nós, desde a nossa postura até aos gestos que fazemos com as nossas mãos” (Aluno X).

     A segunda atividade, designada “Descobre a palavra”, consistia na formação de pares, onde cada um dos elementos recebia um papel com uma palavra-chave e em baixo um conjunto de palavras que não podiam dizer ao colega de maneira a dificultar que o mesmo descobrisse a palavra e para que o aluno desenvolvesse estratégias para dar a conhecer a palavra. Confesso que estava com um bocado de receio que esta atividade não resultasse, devido à sua complexidade, mas os formandos revelaram-me o contrário, pois desenvolviam estratégias surpreendentes para darem volta à palavra. Eles falavam em palavras que não me tinham passado pela cabeça.

    Nesta sessão também foi feita uma atividade que não estava programada. Atividade essa designada “Telefone” pelos alunos. Esta atividade consistia em um aluno começar a contar uma história e ir passando de aluno em aluno e no final a história mudava completamente de sentido. Os alunos queriam fazer esta atividade, pois diziam que se encaixava na sessão e que quando “nós contamos uma história a uma pessoa e essa pessoa conta a outra pessoa, acrescentam-lhe pontos e virgulas que não existem”( aluno y).

    Em suma, as atividades que estavam previstas correram como planeado, embora eu estivesse com muito receio da segunda atividade e já não ia com muitas expectativas os alunos surpreenderam-me muito e pela positiva. Isto motivou-me bastante pois apercebi-me que os alunos não estavam ali obrigados mas estavam porque queriam e tinham interesse naquela formação. Quanto a adesão dos alunos, tive menos alunos do  que na primeira sessão mas isso também aconteceu devido a uma falha de comunicação que tentámos resolver imediatamente.